A Revolução de 25 de Abril, ou Revolução dos Cravos como ficou conhecida, é o golpe de estado dado pelo Movimento das Forças Armadas (MFA) no dia 25 de Abril de 1974, que marcou o fim do regime da ditadura Salazarista (Estado Novo) que se vivia em Portugal na época.
Dia da Liberdade
O dia 25 de Abril é o símbolo da liberdade e democracia e é um dos feriados nacionais de Portugal. O cravo vermelho simboliza o dia da revolução de 25 de Abril de 1974 pois os cravos foram colocados nos canos das armas dos soldados, fazendo-se uma revolução sem sangue mas com o vermelho das flores.
As operações do Dia da Liberdade foram levadas a cabo pelo Movimento das Forças Armadas (MFA) com o apoio da população portuguesa, sendo utilizadas senhas como músicas populares (tais como Grândola Vila Morena) para anunciar o andamento da revolução.
25 de Abril: o antes e o depois
O regime de ditadura de Salazar, que durava há 48 anos, foi destituído pela revolução que instaurou um novo regime que valorizava a democracia na sociedade portuguesa. Foram adoptaram medidas tais como:
- libertação dos políticos presos;
- fim da censura;
- autorização do regresso dos políticos que foram outrora afastados (o dirigente socialista Mário Soares e o dirigente comunista Álvaro Cunhal);
- início do processo de independência das colónias;
- organização de eleições, com liberdade de votos, para a constituição de uma Assembleia Constituinte que iria definir e aprovar a nova Constituição da República de 1976.
Depois da revolução foi criada a Junta de Salvação Nacional que nomeou António de Spínola como Presidente da República e Adelino da Palma Carlos como Primeiro-Ministro.
Os dois anos posteriores à revolução foram de enorme agitação social, ficando o período a ser conhecido como PREC (Processo Revolucionário em Curso).