A Restauração da Independência assinala a recuperação da independência de Portugal, o que aconteceu no dia 1 de dezembro de 1640, após 60 anos de regência espanhola.
1 de Dezembro de 1640
Após a morte do D. Sebastião na batalha de Alcácer Quibir no Norte de África, houve muitos conflitos quanto à sucessão do trono, já que este não tinha deixado nenhum herdeiro.
Em 1580, o rei de Espanha, Filipe II, é escolhido nas Cortes de Tomar como o rei de Portugal, pois este era filho da infanta D. Isabel e neto do rei português D. Manuel, pelo que tinha direito ao trono. Com essa nomeação começava a dinastia filipina em Portugal.
Durante 60 anos Portugal e Espanha seriam governados por três reis espanhóis, rei Filipe II, Filipe III e Filipe IV. Portugal viveu nessa época sobre um clima de opressão, perdendo poderes económicos (devido aos sucessivos aumentos dos impostos) e privilégios comerciais (viviam ameaçados pelos ingleses e holandeses por causa do desinteresse dos governantes filipinos).
Os portugueses, descontentes com a situação que viviam, resolveram no dia 1 de dezembro de 1640, organizar uma revolução e resgatar a independência portuguesa. Após a morte do escrivão do rei, Filipe III abandonou o trono de Portugal e D. João IV, o duque de Bragança, foi declarado como novo rei de Portugal, dando inicio à dinastia de Bragança, a quarta dinastia portuguesa.
Feriado nacional
A restauração da Independência portuguesa no dia 1 de dezembro tornou-se um feriado nacional no tempo da monarquia contitucional, celebrando a reconquista do trono. Em 2013, porém, este passou a ser um dos feriados nacionais eliminados pelo governo português. Em 2016 procedeu-se à reposição dos feriados, voltando esta data a ser considerada como feriado nacional.