Pode-se definir um sismo como sendo uma vibração brusca da crosta terrestre. Estes fenómenos ocorrem num período de tempo restrito, em determinado local, e propagam-se em todas as direções, dentro e à superfície da crosta terrestre.
A maior parte dos sismos ocorrem nas fronteiras entre placas tectónicas ou em falhas entre dois blocos rochosos. Desta forma, o sismo pode ocorrer sempre que o movimento ao longo do plano de falha se liberta bruscamente nalgum ponto. O comprimento de uma falha é muito variável, podendo atingir alguns centímetros até milhares de quilómetros.
Magnitude e intensidade
Existem duas grandezas para quantificar um sismo: a magnitude e a intensidade. A magnitude está relacionada com a energia libertada por um sismo, enquanto que os estragos causados indicam a sua intensidade.
A Escala de Richter indica valores de magnitude e a Escala de Mercalli os de Intensidade.
Efeitos dos sismos
Os efeitos de um sismo podem ser vários: vibração do solo, abertura de falhas, deslizamentos de terra, tsunamis, mudanças na rotação da Terra, mortes, destruição de construções, entre muitos outros. Em caso de sismo tente seguir os passos recomendados.
Natureza dos sismos
Para além dos sismos de natureza tectónica, existem alguns de origem vulcânica, devendo-se estes às movimentações de magma dentro da câmara magmática ou devido à pressão causada por este quando ascende à superfície. Existem ainda os sismos de afundamento, que ocorrem, por exemplo, devido ao abatimento de cavidades ou do teto de grutas.
O sismo registado de mais alta magnitude de momento foi o Sismo de Valdivia, em 1960, que atingiu 9,5 de magnitude. Já o sismo mais mortífero foi o de Shaanxi na China.