A Primeira República portuguesa foi instaurada em 1910, e se estendeu até 1926, numa tentativa de implementar a politica democrática em Portugal. Após a Revolução de 5 de Outubro de 1910 as tropas governamentais e a guarda municipal se renderam, tendo sido proclamada a República Portuguesa.
Presidentes da República
Teófilo Braga, um dos líderes do Partido Republicano, presidiu o governo provisório da República portuguesa.
A Primeira República, num período de quase dezasseis anos, teve sete parlamentos, oito Presidentes da República e 45 governos.
Instabilidade da República
Portugal deixara de ser assim uma monarquia e tornara-se em república, mas nessa altura, Portugal tinha a República mais instável da Europa Ocidental, devido a desentendimentos entre os membros do governo, violência pública e pela impotência governamental.
História
Após derrubar a monarquia, a primeira medida do governo, o partido republicano criou um governo provisório, presidido por Teófilo Braga. Esse governo aprovou o hino nacional, " A Portuguesa" (que já era cantada pelos republicanos antes de 1910) e a adoptaram a bandeira vermelha e verde (substituindo assim a azul e branca da Monarquia). E providenciou a separação da igreja com o estado, combatendo assim a influência da igreja sobre a sociedade, que veio a ser consagrada em Abril de 1911.
Em 28 de Maio de 1911, foram realizados as eleições para constituição da Assembleia, durante a vigência do Governo Provisório.
Constituição
Mais tarde no dia 19 de Agosto de 1911 foi aprovada a 1ª Constituição Republicana, conhecida por Constituição de 1911. O qual determinava como deveria ser constituído o Parlamento e as normas das eleições.
O Parlamento, o órgão máximo de soberania, tinha competência, para além de elaborar as leis, eleger e demitir o Presidente da República.
No dia 24 de Agosto de 1911, o Dr. Manuel de Arriaga foi eleito o primeiro Presidente da República de Portugal pelo Parlamento.
O governo republicano desenvolveu medidas no âmbito da educação e do trabalho. Tentando combater assim a precariedade do trabalho e a incentivando a alfabetização dos portugueses.