A cerimónia da Queima das Fitas realiza-se entre finais de abril e inícios de junho por todo o país. A Queima das Fitas marca o final da vida académica: o corte com a vida académica e a conclusão do plano de estudos escolhido.
Tradição da Queima das Fitas
A tradição da Queima das Fitas varia em Portugal, sendo normal encontrar diferentes cerimónias de universidade para universidade. No geral, a cerimónia tem em comum a queima de fitas de finalista, num ato simbólico de corte com a universidade e de alcance do cume do percurso académico.
Na Universidade de Évora, por exemplo, a fita queimada é uma fita branca com 15 cm de largura, oferecida pelo padrinho ou madrinha. De seguida realiza-se uma cerimónia de banho. Já na Universidade Nova de Lisboa a fita a queimar é preta, e leva escritos os maus momentos do estudante para se reduzir estes infortúnios a cinzas e começar uma nova vida do zero.
História da Queima das Fitas
A Queima das Fitas é uma tradição que remonta ao início do século XX. Há indícios de se realizar esta cerimónia em 1919, em Coimbra, a universidade mais antiga de Portugal, e em 1920 no Porto, com o nome de “Festa da Pasta”. Nesta cerimónia fazia-se a passagem das pastas de estudante dos alunos quintanistas (os finalistas) aos quartanistas (os próximos finalistas) e a imposição do grelo a estes estudantes.
Atualmente a Queima das Fitas engloba atividades variadas, referindo-se não apenas à cerimónia da queima de fitas mas ao conjunto dessas atividades. Entras as várias atividades destacam-se o cortejo académico e os concertos.
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