Quando se é finalista o mundo é uma alegria. Paira no ar um sentimento de realização e de liberdade. A chatice de estudar ficou para trás e a partir de agora a vida vai mudar. Ou será que não? E se mudar? Poderá ser para pior?
Estudar acabou mesmo?
Um curso universitário pode não ser suficiente para arranjar um bom emprego. Muitas vezes é vantajoso para a carreira profissional apostar em pós-graduação e em cursos específicos para se ter maiores probabilidades de recrutamento profissional.
Mesmo numa profissão, pode ser necessário por vezes estudar a fundo determinadas questões e elaborar relatórios bem enfadonhos.
A vida boa acabou?
Um finalista vê as suas responsabilidades crescerem e a verdade é que a partir daqui ele está entregue a si mesmo. Por mais palmadinhas nas costas e parabéns que receba, o finalista está por sua conta e pior do que conta no singular é conta no plural: agora existem contas a pagar, do próprio bolso.
Amizades
Na universidade conhecem-se pessoas de todos os cantos do país e do mundo e fazem-se mesmo os melhores amigos do mundo. Porém, com o final do curso, cada um segue o seu caminho e será cada vez mais difícil para estes amigos se encontrarem.
A paciência é uma virtude necessária
Entre acabar um curso e arranjar um emprego pode demorar um bom bocado. Uma das dicas de carreira para finalistas é cultivar a paciência, sem perder a motivação. Importante é também não estar parado, aproveitando o tempo disponível e a confiança ganha por acabar um curso para apostar em formação e no melhoramento das capacidades.
Estudar tanto compensa?
Ao tentar entrar no mercado de trabalho, passarão vários pensamentos na mente do jovem candidato, como se valeu a pena gastar tanto dinheiro num curso universitário e a queimar os seus neurónios. Muitas oportunidades de trabalho serão conseguidas por candidatos sem curso universitário. Contudo, um curso universitário traz os seus aspetos positivos, e uma vez conseguido um emprego, o sentimento de arrependimento desaparecerá.
Carpe diem
Só se é finalista uma vez então há que aproveitar. O batido lema de carpe diem aplica-se em especial a um aluno finalista. Aproveitar ao máximo o ano e as cerimónias de finalistas é uma espécie de dever e uma forma ideal para se comemorar o ano de finalista é viajar pelo mundo. Uma coisa que não lhe dizem quando se é finalista é que a partir de agora a vida vai ser dura e que quando começar a trabalhar vai deixar de ter tempo para muitas coisas, incluindo para si próprio e para a diversão.