A Restauração da Independência em Portugal refere-se à revolta de 1 de dezembro de 1640, contra a tentativa de anulação da independência do Reino de Portugal por parte da dinastia filipina, que culminou com a instauração da Dinastia Portuguesa da casa de Bragança.
Crise Portuguesa
O domínio espanhol, a diminuição das remessas de ouro e prata da América e o aumento dos impostos para suportar os custos das guerras nas quais Espanha estava envolvida, levou ao descontentamento da população portuguesa, fazendo com que um grupo de nobres se reunisse para organizar uma revolta e restaurar a independência de Portugal.
1 de Dezembro de 1640
A 1 de dezembro de 1640, os nobres invadem o Palácio Real, no Terreiro do Paço prendendo a vice-rainha, a duquesa de Mântua, D. Margarida Gonzaga, Governadora de Portugal e regente do Rei de Espanha, obrigando-a a dar ordens às suas tropas para se renderem e mataram Miguel de Vasconcelos, secretário de Estado.
O duque de Bragança é aclamado como Rei de Portugal, com o título de D. João IV (1640-1656), dando início à quarta Dinastia – Dinastia de Bragança.
Batalhas Portuguesas
O esforço nacional foi mantido durante vinte e oito anos, com o qual foi possível suster as sucessivas tentativas de invasão dos exércitos de Filipe III de Castela e vencê-los nas mais importantes batalhas, assinando o tratado de paz definitivo em 1668.
Paralelamente, as tropas portuguesas conseguiram expulsar os holandeses do Brasil, como também de Angola e de São Tomé e Príncipe (1641-1654), restabelecendo o poder atlântico português. No entanto, as perdas no Oriente tornaram-se irreversíveis.