Ao decidir entre os diferentes tipos de parto, são vários os critérios que deverá ter em conta. Nesse sentido, a preparação para o parto e o acompanhamento médico serão essenciais, para que a futura mãe possa esclarecer as suas dúvidas e perceber qual o tipo de parto mais adequado à sua saúde e à do bebé.
Tipos de Parto Existentes
Parto Normal
Quando não existem quaisquer contraindicações, o parto normal é o método tradicional e mais recomendado pelos especialistas, já que apresenta mais vantagens do que os riscos. Sendo indicado para todos os tipos de casos, desde que não acarretem quaisquer cuidados especiais, o parto normal ou vaginal apresenta uma rápida recuperação, que pode ir dos 15 aos 20 dias, o que minimiza as dores e o stress do pós parto. Graças à anestesia, que costuma ser epidural, a mulher estará livre de dores e de maiores desconfortos, ainda que não perca a sensibilidade, nem a noção das contrações. Entre as desvantagens do parto normal, existem as possíveis lacerações ao nível da vagina e do reto. No caso de ser necessário auxiliar a mãe e o bebé, o parto normal pode dar lugar ao parto com fórceps, um antigo instrumento cirúrgico que, atualmente, é utilizado de forma segura, auxiliando o bebé a sair.
Parto de Cesariana
Indicado especialmente para os casos em que o parto normal pode acarretar riscos para a saúde da mãe e do bebé, a cesariana torna-se no método cirúrgico mais seguro para casos de hipertensão, diabetes ou de quaisquer outras complicações que levem ao sofrimento fetal. Ao optar pelo parto de cesariana, este será bastante mais rápido e indolor, graças à anestesia, ainda que a sua recuperação seja mais lenta e desconfortável, por se tratar de um procedimento cirúrgico, podendo levar até dois meses. Entre as desvantagens deste tipo de parto encontram-se, também, a necessidade de um internamento mais demorado, os riscos de infeção, de hemorragias e de atrasos na lactação.
Parto Natural
Sendo uma variante do parto normal, o parto natural é também conhecido como humanizado, já que promove um regresso às origens, onde a intervenção médica fica reduzida ao mínimo possível. Este método deixa de parte as anestesias, recorrendo a técnicas de relaxamento alternativas, que servem, também, para minimizar as dores e desconfortos. Optar por ter o bebé em casa, longe dos cuidados médicos especializados, acarreta vantagens e desvantagens que devem ser ponderadas, sendo que, mesmo nos casos onde não existem contraindicações para a mãe e bebé, é essencial que os cuidados mínimos estejam assegurados, especialmente para situações de emergência.
Parto na Água
Sendo uma forma de parto normal, o parto na água tem vindo a ganhar cada vez mais adeptas e, atualmente, é já possível optar por este método em algumas clínicas e hospitais. Realizado dentro de uma banheira ou piscina, este tipo de parto leva o mesmo tempo de recuperação que o parto normal, sendo também considerado um tipo de parto natural, já que não costuma incluir a administraão de anestesia. Para minimizar os desconfortos e atenuar as contrações, a água é aquecida à temperatura recomendável, que rondará os 37 °C. Todo o ambiente deverá inspirar tranquilidade, podendo incluir música relaxante e velas aromáticas. Este é o tipo de parto que mais tem em conta o bem-estar do bebé, já que esta é a forma de nascimento menos traumática para ele. Sendo a mulher quem decide a posição mais confortável para a expulsão, este é também um método cómodo para a mãe. Ainda que a autonomia e o intimismo pautem este tipo de parto, o nascimento na água deverá ser sempre acompanhado por um médico especialista.
Parto de Cócoras
O parto de cócoras é outra das alternativas do parto normal, tradicionalmente feito na posição horizontal. Ao optar pela posição de parto mais antiga, todo o trabalho de parto sairá facilitado, sendo também bastante mais rápido, já que a força da gravidade ajuda no processo, acelerando, inclusive, a dilatação e desimpedindo o canal de parto. A posição de cócoras consegue ser também menos dolorosa, já que aumenta a circulação sanguínea, o que intensifica a produção de endorfinas e funciona como um analgésico natural. Ainda que seja um tipo de parto mais simples, os cuidados devem ser igualmente assegurados, especialmente para o momento da expulsão do bebé, necessitando de acompanhamento médico.